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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Perguntas Formuladas no WICI 2010.

Perguntas formuladas a Profª Kira no WICI 2010.

Nota: foram encaminhadas via email em 27/12/10.

Sobre a temática " Aprendizado Organizacional ".

Pergunta 1: A metodologia "Janela de Johari" pode ser utilizada como uma ferramenta de diagnóstico de maturidade em aprendizado organizacional ?

Pergunta 2: Como a senhora relaciona as resultantes desta técnica com o fato das organizações viverem na sociedade da informação e conhecimento, dinâmica, onde tudo pode ser modificado, atualizado a todo momento, onde a informação é altamente perecível ?

Breve contextualização: se uma empresa percebe-se no quadrante " sabe que não sabe " por exemplo, como deve se programar para vencer o desafio da conquista de informações e conhecimentos essenciais aos seus negócios e mantê-los em atualização suficiente na dinâmica e volátil sociedade da informação e do conhecimento ? Como podemos afirmar que " tal " organização " não sabe " em que parâmetros de tempo e conteúdo ? pois o que hoje pode caracterizar o " não saber " amanhã em um futuro breve " o saber " passa a ser outro...

Professora fique à vontade para considerações.

Muito obrigada pelo seu interesse.

Forte abraço e um 2011 de muitas realizações positivas.
Andréa Guimarães Nunes

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

WICI - Workshop Internacional em Ciência da Informação - 2010 - Pôster




Pôster gerado em 28/11/2010 com revisões e adequações nos conteúdos do projeto de pesquisa. Contribuições são bem vindas.

Este pôster será exposto no acesso do auditório da Faculdade de Ciência da Informação da UNB, no período de 01/12 a 03/12/10, durante o WICI 2010. Andréa Guimarães Nunes.





sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Este Blog Sempre Ativo !


Este Blog permanecerá Ativo !

Isso mesmo colegas e visitantes. Este blog permanecerá ativo durante todo o período do Mestrado.

Ele funcionará como um espelho das produções, evoluções, descobertas e discussões.

Hoje 1º encontro com a Orientadora profª Lillian.
Resultados: objetividade, clareza, organização e sintonia.
Um bom 2º semestre de 2010 a todos !

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sobre as avaliações dos 24 Banners !














Queridos Colegas !

A experiência foi meio cansativa mas positiva !

Gostaria de destacar algumas considerações:

1. Somente 1 Banner especificou o OBJETO da Pesquisa !

1.1 Deveríamos debater mais este conceito, percebi que há um limiar muito tênue com a BASE EMPÍRICA.

2. Nas minhas avaliações nenhum Banner obteve nota 7 as notas máximas que atribui inclusive no Banner de minha autoria foram notas 6, este foi um critério que adotei pois creio que todos nós ficamos desafiados a melhorar sempre.

3. Sugestão à Disciplina (Profº André)

No próximo semestre apresentar os critérios de avaliação, antes da produção dos Banners. Isto certamente ampliará e melhor direcionará a qualidade das produções.

4. Incrível, não é que haviam Banners sem identificação de Autor ?! O que a correria de nosso dia-a-dia não não faz né ?
Bem, é isso por enquanto... até amanhã !
Abração e bom final de disciplina a todos !

Andréa Guimarães Nunes

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Fotos da Sessão Instalação de Banners !

















Estimados Colegas !


Parabéns a todos pelos esforços e resultados nas produções de Banners sobre nossos Projetos de Pesquisa !

Bacana !

Sucesso nas pesquisas !

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

ENSAIO " Existe um futuro para a ciência da informação ? "


Se existe um futuro para a ciência da informação ?

O problema é “o presente da ciência da informação garantirá seu futuro como ciência social e essencial" ? Faço aqui o uso da liberdade de agregar termos e adjetivos ao problema-tema para ampliar minha reflexão, pois o objetivo deste ensaio é demonstrar a contribuição da ciência da informação para o desenvolvimento das organizações públicas e privadas na sociedade da informação e do conhecimento. Entendo pela pertinência de refletirmos sobre o futuro dessa ciência, pois como administradora, posso afirmar, ainda que sempre com a cautela devida no campo científico que preza a dúvida, que é impossível prever avanços em termos econômicos, sociais e tecnológicos para um país, sem pensar no protagonismo e ampla demanda das organizações à ciência da informação.

Mesmo com todas as complexidades existentes na órbita filosófica, formal e empírica da ciência da informação tais como: amplitude semântica, interdisciplinaridade e ausência de consensos frente ao conceito de informação e de ciência da informação, é possível reconhecer que esta área do conhecimento é portadora de futuro e convive com um sadio e dinâmico paradoxo de latência e maturidade ou inovação e obsolescência, em suas linhas de ação. Isto por que o mundo hoje orienta suas atividades produtivas em qualquer campo (econômico, social, tecnológico, político, cultural) pela via da informação e do conhecimento.

Considero que importantes conquistas de eficiência nas organizações públicas e privadas foram alcançadas graças ao desenvolvimento de processos e sistemas informacionais, fruto do trabalho e entregas científicas procedentes da ciência da informação. Cito alguns breves exemplos brasileiros: “portal da transparência” que contribuiu com a coleta, análise, sistematização e disseminação da informação gerada pelos atos administrativos sobre o patrimônio e recursos públicos, serviços públicos via internet (documentações tributárias facilitadoras de controle e recolhimento de impostos), sistemas jurídicos eletrônicos para controle de processos, entre outros. Já na iniciativa privada o desenvolvimento de sistemas bancários via web (internet banking), e-commerce, sistemas de monitoramento do ambiente externo (tendências de mercado, economia, tecnologia), sistemas de gestão da estratégia empresarial, processos e sistemas de controle de arquivos e registros (documentação), bibliotecas virtuais, sistemas de gestão do relacionamento com clientes, bancos de dados e outros ativos informacionais comprovam a relevante contribuição da ciência da informação no desenvolvimento das organizações.

A consagração de resultados empresariais em organizações que conseguiram antecipar-se a riscos e explorar oportunidades de negócio e gestão, com apoio da ciência da informação, são evidências da essencialidade e da crescente demanda a este campo do conhecimento. Tal contexto me parece posicionar a realidade presente (atual) como determinante de um futuro positivo para a ciência da informação.

Independente deste cenário favorável, creio ser de fundamental importância alertar que o futuro da ciencia da informação pode ser afetado se não houver uma constante atenção dos profissionais que respondem pelos processsos científicos e técnico-operacionais inerentes a ciência da informação à realidade das organizações, neste sentido, a perspectiva de atuação futura destes profissionais (bibliotecários, arquivistas, museólogos, outros analistas da informação e especialistas) deve, o quanto antes, migrar do foco restrito a processos técnicos, para consolidar uma visão holística das organizações e voltada às necessidades dos usuários da informação nos seus distintos níveis organizacionais.

Há um futuro positivo sim para a ciência da informação e é exatamente esta constatação que determina mudanças de conduta e avanços técnicos já no presente, com o fim de garantir um produtivo futuro desta que já é uma ciência social essencial.

Quando digo que é necessário consolidar uma visão holística das organizações e voltada às necessidades dos usuários da informação sei que estou provocando controvérsias. Visão holística e viabilidade científica de estudos para gerar aplicações teóricas e práticas parecem dimensões incompatíveis, mas não são. Pelo contrário, são perspectivas que devem conviver harmonicamente para gerar soluções aos problemas constantes que organizações públicas e privadas enfrentam por estarem inseridas no que chamo de “dependência informacional inteligente” e conceituo como sendo a necessidade constante das organizações em planejar, executar e gerenciar processos e projetos com base em dados, informação e conhecimento. É arriscado dissociar a necessidade de visão ampliada de ambiente, perfil e propósitos das organizações da investigação de problemas em ciência da informação.

Considerdo como estratégica e essencial a atuação da ciência da informação como um serviço interdisciplinar e capaz de investigar as propriedades e comportamento da informação, as forças que governam o fluxo e uso da informação e do conhecimento e seus processamentos para otimizar o armazenamento, recuperação e disseminação nas organizações para todas as suas partes interessadas (stakeholders). Esta atuação deve ser capaz de garantir estudos fundados na sinergia entre a visão holística (macro e microambiente nos quais as organizações públicas e privadas promovem suas atividades finalísticas) e escopos restritos e devidamente especificados para garantir o controle científico de pesquisas para um determinado problema. A partir destas formulações mais complexas porém, mais seguras, teremos condições de identificar soluções informacionais viáveis e agregadoras de resultados institucionais e mercadológicos para as organizações e para as sociedades que delas se beneficiam.

Concluo destacando que existe uma realidade presente ativa e um futuro promissor para a ciência da informação, que sua essencialidade e protagonismo são tão expressivos, que ela possui a força da natureza interdisciplinar, que lhe consagra espaço consistido em todas as demais ciências. Há quem considere que tal condição faz desaparecer a ciência da informação pois cada ciência teria “a sua própria ciência da informação”, mas este é um equívoco, a ciência da informação tem seu corpo de formulações, análises, estratégias, desenvolvimento técnico, científico e filosófico que em última análise não podem ser coordenados sob a ótica exclusiva de uma determinada área do conhecimento, a sustentabilidade científica e a efetividade de soluções em ciência da informação dependem da articulação e integração de processos, pessoas, tecnologias e da correlação de problemas e soluções.

É urgente e necessário atuar no esforço de compartilhar visões, reconhecer contribuições entre ciências. Estamos todos cientistas, governos, empresários e sociedade convidados a instruir a ciência da informação e a nos beneficiar de seu dinâmico e valioso futuro.

Andréa Guimarães Nunes.

Ensaio para a Disciplina FCI.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Agradecimento a Colega Tyara ! Críticas & Sugestões







OR I i



Ouvir os pares, contribui com a iluminação do longo caminho chamado prática científica, nos permite pela troca de conhecimentos, identificar no percurso "sombras para descanços e reflexões" e claro, informações valiosas e oportunas.

Obrigada Tyara !


quinta-feira, 8 de julho de 2010

Convite à Crítica, Contribuição, Conhecimento ! Sejam Muito Bem Vindos!


Estimados Colegas !


Conforme orientação da aula de hoje, sejam muito bem vindos a este blog !


Agradeço críticas, sugestões, contribuições, elogios, conhecimentos, construção coletiva !


Forte abraço a todos.

Continuação da Postagem de 09/05/10 Conceitos & Conflitos nas Definições de CI - Opinion Paper FCI


Nesta oportunidade, registro que o texto de Borko traz uma “definição” de Ciência da Informação ampla, porém, pertinente e rica em sub-conceitos. Não poderia ser diferente, já que estamos diante da amplitude, complexidade, transversalidade e essencialidade que o termo Informação representa.


Ciência da Informação é uma ciência interdisciplinar que investiga as propriedades e o comportamento da informação, as forças que governam o fluxo e uso da informação, e as técnicas, ambas, manuais e mecânicas, do processamento da informação para otimizar o armazenamento, recuperação e disseminação. (Borko,1968).


O que me chama a atenção nesta definição é a inclusão do termo uso da informação. Borko propõe a atenção às forças (macroambiente e microambiente) que governam o fluxo e uso da informação. Concordo, pois o uso da informação deve ser cuidadosamente tratado dentro do escopo de estudos da Ciência da Informação. O usuário é o provedor de resultados. Muitas vezes os estudos se detém aos processos, as técnicas e deixam em segundo plano ou pior, simplesmente desconsideram o usuário da informação em planejamentos e desenvolvimentos de sistemas, focam a informação, como objeto principal, mas, quem está gerando a informação ? Quem está recebendo a informação? Para que? Que decisões serão tomadas a partir da recepção, interpretação e disseminação da informação? Se não estudarmos o USO da informação corremos o risco de vivermos imersos em um “oceano” de informação sem valia.


Quanto ao conteúdo de Wersig & Neveling registro que pude identificar talvez a origem das causas de problemas muito comuns em grandes organizações sejam públicas ou privadas. O excesso de processos e sistemas de informação que não se convergem, que não trocam informação entre si e que geram uma realidade técnica e institucional difícil de ser gerenciada, cara e de baixo valor estratégico para as atividades fins e negócios de uma organização. Quando os autores revelam que “[...] cada participante da discussão poderia concordar na eventual existência de algo chamado “ciência da informação”, contando que ela fosse a sua ciência da informação, baseada na sua informação específica.[...]”. Cada parte de uma organização (setores especialistas) quer ter a sua informação, o seu sistema de informação.


Quanto ao texto de Belkin me identifiquei com a sua abordagem sobre “Informação como estrutura”. Citando Thompson, destaca que “[...] a informação pode ser considerada como a estrutura resultante, ou organização, mais que um evento em si mesma. [...]”

quinta-feira, 10 de junho de 2010

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO & ORGANIZAÇÕES USUÁRIAS DA INFORMAÇÃO UMA EQUAÇÃO A SER CONCLUÍDA TI + OUI * 1P = 2S

Equação simplificada: TI-Tecnologia da Informação, OUI-Organizações Usuárias da Informação, P-Planejamento, S-Satisfação.
A capacidade de sistematizar, organizar e viabilizar o acesso e controle de dados e informações, pelas funções de TI, trouxe uma verdadeira explosão de demandas e expectativas sobre as unidades e especialistas da área, que atualmente é obrigada a conviver com uma verdadeira crise de confiabilidade entre seus especialistas e usuários demandantes de soluções. Isso tem ocorrido pelo excesso de respostas que a TI por diversas vezes é “obrigada” a dar pelo tratamento de problemas que não são de sistematização de informações e sim de gestão. Um destaque que devemos tecer é a essencialidade do alinhamento sistêmico de necessidades de informação em distintos níveis organizacionais que requer articulação de atividades e processos, gerenciamento dinâmico e integrado muitas vezes em estruturas verticais e burocráticas.

Um tema recorrente na literatura de TI é o conceito de alinhamento estratégico (Lockamy e Smith, 1997), surgido nas empresas ocidentais quando muitas corporações perceberam que estavam desenvolvendo sistemas de informação os quais não sustentavam suas estratégias de negócio (Bensaou e Earl, 1998). Nessa perspectiva, o alinhamento é visto como um mecanismo de defesa contra os comprovados fracassos do passado e os riscos cada vez maiores do futuro e também como busca de um novo equilíbrio entre ambiente interno e externo. Assim, a principal preocupação de uma organização envolvida com a implementação de TI passa a ser a integração do processo de planejamento estratégico da TI ao processo de administração estratégica corporativa, em um contexto de mudança constante (Kovacevic e Majluf, 1993). (Apud Pitassi, Leitão, 2002).

É claro que também existem outras situações motivadoras de insatisfações nos atendimentos realizados pelas equipes de TI, porém, cada empresa possui sua peculiaridade, mas, de modo geral, essa situação de crise de respostas por excesso de demandas levou fornecedores especialistas, profissionais e gestores de TI a situações extremas de insatisfação por seus demandantes, organizações usuárias de soluções. As equipes de TI vivenciam hoje pelo menos dois tipos de realidade, a positiva ao extremo e a negativa ao extremo.
Para muitas organizações, a TI é a razão de ser da empresa, grande aliada, é o meio que mais viabiliza resultados e gera valor para toda a operação, para clientes finais e demais partes interessadas. Para outras organizações, a TI é a responsável pela falência de negócios, ou pela crise de desempenho de projetos inacabados ou mal suportados pela unidade especializada em TI na empresa ou em terceiros.

Observando os conceitos básicos de TI e os casos críticos de insatisfação na área, é possível verificar que uma solução para gerir dados e informações que se utilize da TI, por mais automatizada e informatizada que seja a cadeia de valor para a qual as soluções em TI são desenvolvidas, deve ter o seu projeto de desenvolvimento e implantação gerido conjuntamente por especialistas em negócios e usuários. Um projeto que responde pelo desenvolvimento de aplicações em TI não pode ser uma iniciativa na qual a maior parte das atividades esteja nas mãos dos profissionais de TI.
O que se quer dizer é que tão importante quanto o aporte de uma solução de tecnologia de informação com todos os seus componentes (hardware, software e telecomunicações), é a gestão e a participação dos demandantes, usuários e líderes, na definição e execução de processos e metodologias de trabalho que possam especificar, desenvolver, implementar e melhorar as soluções geradas para tratamento de dados e informações. Alvo e objeto da atenção e ação dos especialistas em TI, porém, produto gerado pelos gestores e técnicos de cada atividade de uma organização no âmbito da gestão e execução geradoras de valor, o dado e a informação são o alicerce e ao mesmo tempo, o resultado essencial de processos e soluções em sistemas de informação baseados em tecnologia da informação.

Por isso, gerir dados e informações para obter “excelência” empresarial requer liderança, coordenação e sinergia entre três fatores críticos estratégicos: pessoas, processos e tecnologia. Se observarmos os dois primeiros fatores, eles estão diretamente vinculados à órbita de ação do gestor de atividades de negócio, apenas a tecnologia com sua justa relevância e essencialidade é que está na órbita de ação dos especialistas de TI.
Andrew Mcafee em seu artigo “ Os três mundos da tecnologia da informação” para a Harvard Business Review demonstra esta mesma atenção a necessidade de liderança e gestão em projetos de implantação de soluções em TI, uma vez que eles devem ser pensados como mecanismos que influenciam a mudança nos modelos de gestão organizacional.

Andréa Guimarães Nunes.
10/06/2010

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Conceitos & Conflitos nas Definições de CI



Segundo H.Borko


CI é uma ciência interdisciplinar que investiga as propriedades e o comportamento da informação, as forças que governam o fluxo e o uso da informação...


Falando em uso da informação... Viva o usuário da informação... !


Continua em breve !

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O Olhar no Espelho - Tomanik - Que contribuição importante !


O que é ciência ?


A obra de Tomanik assim como a de Oliva (Filosofia da Ciência) nos ajudam a enxergar mais longe, a sair da "ignorância conceitual cientîfica" para um mundo de possibilidades, experimentos, observações, construções, desconstruções, metodologias, vivências, provas, contra-provas,..., dúvidas ! (nunca pensei que eu fosse dar tanta relevância neste termo !), pois o que é científico é de questionável...


Mais vale o debate, a dúvida, do que esforços metodológicos equivocados de "blindagem" de pesquisas para evitar questionamentos...


" O que caracteriza a ciência, portanto, não é a certeza, mas a dúvida: "[...] a ciência dá soluções apenas à medida que levanta sempre novos problemas" (Demo, 1980, p.18 apud Tomaniki 2004)


" [...] Em resumo, posturas equivocadas sobre ciência, bem como sobre qualquer outro assunto, não se manifestam apenas pelo uso de definições errôneas ou pouco adequadas, nem pode ser evitadas pela simples adoção de conceitos aparentemente mais corretos. O conjunto dos procedimentos, verbais ou não, é que deve ser levado em conta para a avaliação da atuação do pesquisador ou do cidadão, de forma geral. [...]" (Tomaniki, 2004, p.53).


quinta-feira, 1 de abril de 2010

É um estudo de caso !

TÍTULO DO PRÉ-PROJETO: Gestão do Uso da Informação de Sistemas para Monitoramento do Ambiente Externo. Estudo de Caso: Serviço Social da Indústria – Departamento Nacional.

RESUMO: A gestão da informação e do conhecimento traz em sua essencia uma complexidade natural no que se refere a identificação de resultados organizacionais frente ao uso de informações e a produção de conhecimento. O presente projeto tem como objetivo desenvolver um processo de gestão do uso da informação de sistemas para monitoramento do ambiente externo, com base na sistematização dos resultados obtidos e pretendidos pelos usuários. Utilizaremos um estudo de caso do Serviço Social da Indústria, com pesquisa qualitativa, que instruirá um estudo de usuários, em diferentes níveis organizacionais. Os resultados do projeto, orientarão a gestão de sistemas de informação e o planejamento e execução de iniciativas sociais adequadas às exigências do ambiente externo.

Metodologia no Circuito...



Procedimentos previstos para coleta e análise de dados e resultados: a) revisão bibliográfica, b) definição de critérios para obtenção da amostra por segmento de usuários (diretores, gestores e técnicos), c) apresentação do projeto aos respondentes e programação para o período de pré-teste e execução da pesquisa, d) execução de pré-teste dos instrumentos de coleta, e) ajustes e adequação dos instrumentos de coleta, f) registros formais de resultados desta etapa;
g) execução do trabalho de campo (distribuição de questionários e roteiros de entrevista), h) monitoramento do trabalho de campo, i) tabulação e tratamento de conteúdos e dados estatísticos, j) análise de dados e informações;
l) formulação e desenvolvimento de produções vinculadas aos objetivos do projeto, m) desenvolvimento do processo de gestão do uso da informação para monitoramento do ambiente externo (inteligência), n) produção de conteúdos conclusivos e descrição de resultados do projeto de pesquisa.
Técnicas de coleta de dados: utilizaremos as técnicas de entrevista com autorização para gravação com incidentes críticos e questionários estruturados para captar os dados e informações necessárias ao estudo do problema em questão. Pretende-se investigar usuários de sistemas de informação do tipo observatórios, CRM´s (costumer relationship management) e demais sistemas de informação dotados ou não de aplicações em BI (business inteligence) no âmbito do Departamento Nacional do SESI junto a profissionais lotados em Brasília-DF e no exterior.
Organização e análise dos dados: adotaremos as análises de conteúdo e de discurso, como base para tratamento dos dados e informações coletadas no campo. A estruturação de tabelas, gráficos, descrições sumárias e detalhadas comporão o relatório de pesquisa. O processo será sistematizado considerando tratamento específico para cada tipo de análise. As técnicas de coleta de dados para investigação obedecerão a seguinte seqüência de execução: a) revisão bibliográfica, b) aplicação questionário pré-testado, c) execução de entrevista com aplicação da técnica de incidentes críticos.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Mais Imagens em Conexão ao Projeto !



Não tem jeito, um trabalhador precisa de ferramentas para o trabalho... (a idéia aqui é "enfeitar" o blog...)

Para Refletir com Choo: As pessoas coletam informações ostensivamente para tomar decisões, mas não as utilizam. Pedem relatórios, mas não os lêem. Lutam para participar de processos decisórios, mas depois não exercem esse direito. As políticas são vigorosamente debatidas, mas sua implementação é realizada com indiferença. Os executivos parecem gastar pouco tempo para tomar decisões[...]. (CHOO, 2006, p.46-47).

quarta-feira, 24 de março de 2010

Um projeto, seu problema !

1. CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA: como sistematizar os resultados obtidos e pretendidos com o uso das informações de sistemas para monitoramento do ambiente externo?

Historicamente é possível identificar uma crescente percepção no valor da informação. “A informação é a chave do desenvolvimento da inteligência competitiva, enquanto permite, pela estruturação e análise, criar conhecimento para seus usuários[...]” (TARAPANOFF, 2006, p.81).
O processo de valorização da informação cumpre algumas fases e passos lógicos. Estes passos podem ser assim distribuídos: conhecer muitas informações, apreender sobre as informações, juntar e guardar informações úteis, selecionar, analisar e filtrar informações de maior valor, organizar as informações de forma lógica, valorizar as informações, disponibilizar e usar as informações. Para organizar as informações, deve-se avaliar e dar atenção às questões de uso de tecnologia moderna de banco de dados, de agilidade de acesso, de produtividade, de menor custo de operação e maior retorno, seja financeiro, seja de conhecimento ou situacional. (Rezende; Abreu, 2006, p. 99-100).

Um grande problema das organizações, reside em como sistematizar e usar informações externas e internas para a melhoria de processos gerenciais, operacionais e projetos, em suas diversas atividades.
De acordo com Choo (2006, p.31): “[...] A organização do conhecimento possui informações e conhecimentos que a tornam bem-informada e capaz de percepção e discernimento. Suas ações baseiam-se numa compreensão correta de seu ambiente [...].”
Muitas ferramentas destacadamente as baseadas em tecnologia da informação, foram concebidas e apresentadas ao mercado como soluções capazes de viabilizar o acesso e uso da informação. No entanto, a essência frente à problemática do uso de informações e produção de conhecimento, está baseada em diversos fatores, dentre eles aqueles relacionados a comportamentos e cultura das pessoas (usuários da informação). Esta problemática vincula-se à complexidade do desenvolvimento de estudos de usuários.
Para inferir o comportamento dos usuários na sua interação com a imagem da IHC (Interface Humano-Computador), é preciso saber suas necessidades de informação, de domínio afetivo; onde e como eles vão encontrar informação, de domínio cognitivo; e a execução de seus caminhos físicos, de domínio psicomotor. (RAMOS et al., 2000, apud KAFURE, 2004, p.3).

Outro fator determinante da problemática relacionada ao uso da informação, refere-se à ausência de um modelo de gerenciamento adequado a realidade de cada organização que integre os fatores: pessoas, processos e tecnologia. Estes fatores podem ser considerados componentes essenciais para o planejamento, desenvolvimento, implantação e melhoria de sistemas de informações.
Para tratar o fator pessoas é necessário estabelecer estratégias e ações que possam garantir o engajamento de usuários, equipes técnicas desenvolvedoras de sistemas e lideranças (decisores) desde a etapa de planejamento até a implantação. O fator processos requer um importante “exercício organizacional coletivo” para: mapear, analisar e dimensionar adequadamente os processos de trabalho, de forma a identificar especificamente as necessidades de aporte de soluções tecnológicas evitando sobreposições, subdimensionamentos ou superdimensionamentos de aplicações e ferramentas. O fator tecnologia é a variável final catalizadora de resultados e eficiência, porém, requer o tratamento anterior dos fatores pessoas e processos como condição determinante para obtenção de resultados no uso das aplicações tecnológicas.
Neste sentido, observam-se esforços de diversas organizações em criar mecanismos e condições para prover suas estruturas operacionais e gerenciais de informações qualificadas de origem externa e interna, incentivando o seu uso e a gestão baseada em informação e conhecimento.

Objetivos do Projeto: Gestão do Uso de Informações em Sistemas para Monitoramento do Ambiente Externo

OBJETIVO GERAL DO PROJETO: desenvolver um processo de gestão do uso da informação de sistemas para monitoramento do ambiente externo, com base na sistematização dos resultados obtidos e pretendidos pelos usuários.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) Descrever os perfis dos usuários e suas necessidades de informação. Pretende-se identificar o perfil sócio-cultural dos usuários em seus diferentes níveis organizacionais. Informações como: gênero, faixa etária, renda, formação educacional, preferências de leitura e acesso a informação, atividades profissionais entre outras variáveis serão investigadas. Estima-se identificar aspectos relacionados às dimensões de domínio afetivo, cognitivo e psicomotor.
b) Mapear situações de uso e não uso das informações pelos usuários. Pretende-se identificar e documentar as situações e as razões que determinaram o uso ou a não utilização da informação na dinâmica de trabalho dos respondentes, nas fases de planejamento, execução e avaliação de projetos.
c) Identificar resultados obtidos e pretendidos com o uso das informações (benefícios e dificuldades percebidas pelos usuários). Pretende-se investigar resultados de ordem técnica, institucional, social e econômica, sistematizando-os de forma a permitir comparações, análises e projeções.
d) Estruturar um processo de gestão do uso da informação para monitoramento do ambiente externo (inteligência). Pretende-se analisar requisitos e critérios de gestão organizacional que possam contribuir com a implantação eficaz de um processo de gestão do uso da informação. Será considerada a análise de contribuições da metodologia Dirks desenvolvida por especialistas do Arquivo Nacional da Austrália. Por fim, finaliza-se o estudo pela estruturação de um processo que contribua com a gestão de sistemas de informação, vinculando-os às necessidades e resultados esperados pelos usuários no que tange ao uso de informações do ambiente externo, de forma prática e adaptável a diferentes realidades organizacionais.

Um projeto, justificado !

JUSTIFICATIVA

Grande parte dos sistemas de informações estruturam-se essencialmente por meio de uma interface baseada em tecnologia da informação.

[...] A falta de modelos tem levado a acreditar que simplesmente padrões técnicos estabelecidos, adaptados à tecnologia, seriam suficientes para obter sucesso na usabilidade [...] (SILVEIRA,2003 apud KAFURE,2004 p.3).

[...] Uma das limitações atuais da interatividade, e principalmente, para usuários sem conhecimento de IHC (Interface Humano Computador), é que os sistemas disponibilizados têm sido desenvolvidos com base numa coleta de informações que não considera, no planejamento geral, passos tão fundamentais, como a participação dos usuários, a identificação de suas necessidades, de sua tarefa [...] (KAFURE, 2004 p.3).

Neste sentido, justificam-se esforços científicos com o intúito de prover as organizações de estudo qualificado que instrumentalize o desenvolvimento de sistemas de informação, que possam monitorar informações do ambiente externo. Basear a estruturação destes sistemas (núcleos de inteligência) em aprofundado estudo de usuários viabilizará a sistematização dos resultados obtidos e pretendidos com o uso da informação, tangibilizando-os e qualificando-os o suficiente para instruir a estruturação de um processo de gestão do uso da informação, que proporcionará dentre outros benefícios, além dos já citados neste projeto, a realização de análises de custos versus resultados para as organizações.

É pertinente destacar os três modelos de uso da informação organizacional propostos por Choo, quais sejam:
a) criação de significado que remete a organização a resultados de análise da informação externa que demonstrem ambientes externos interpretados;
b) construção do conhecimento que proporciona novos conhecimentos explícitos e tácitos para a inovação;
c) tomada de decisão que leva a organização a um comportamento racional e orientado para objetivos. Neste contexto, o autor faz uma relevante análise quanto aos comportamentos dos usuários da informação. Tal análise justifica a importância de estudos nesta área que sirvam como insumo para o alcance de resultados e o aproveitamento de sistemas de informação.

As pessoas coletam informações ostensivamente para tomar decisões, mas não as utilizam. Pedem relatórios, mas não os lêem. Lutam para participar de processos decisórios, mas depois não exercem esse direito. As políticas são vigorosamente debatidas, mas sua implementação é realizada com indiferença. Os executivos parecem gastar pouco tempo para tomar decisões[...]. (CHOO, 2006, p.46-47).

Para avançar em uma gestão organizacional baseada em dados, informações e conhecimento, a concepção e planejamento de projetos e programas nas áreas sociais deste estudo de caso, devem estar fundamentados e alinhados às tendências e possibilidades de inovação do mercado social, o que requer sistemática análise de informações do ambiente externo. Os modelos de uso da informação organizacional propostos por Choo, são pertinentes para instruir e fundamentar o presente estudo.

Com o aumento da velocidade dos negócios (Gates, 1999), com o desenvolvimento das tecnologias de integração com parceiros (Venkatraman,1994) e com a transformação das estruturas organizacionais (Tapscott e Caston,1993), a própria natureza da organização estaria mudando. Nessa perspectiva, o desenvolvimento contínuo da capacidade tecnológica de compartilhar e usar a informação teria o poder de redefinir negócios e indústrias e de mudar a natureza da vantagem competitiva (Evans e Wurster, 2000). (GATES,1999; Venkatraman,1994; Tapscott; Caston,1993; Evans;Wurster, 2000 apud PITASSI;LEITÃO, 2002, p.79).

O compartilhamento e aplicação das informações apoiarão o planejamento e execução de iniciativas (processos e projetos), tornando-os cada vez mais capazes de contribuir com os objetivos estratégicos da entidade em estudo e de outras organizações, sejam elas de natureza empresarial ou governamental. Por isso, o desenvolvimento de um processo de gestão do uso da informação com base em resultados sistematizados, obtidos e pretendidos pelos usuários, proporcionará condições adequadas ao gerenciamento e desenvolvimento de sistemas de informação com foco em resultados estratégicos.